quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Mãe Natureza...

Dedicado a todas as mulheres que cuidam de sua sensibilidade feminina e aos parceiros que se conectam com a Mãe Natureza...


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Didgeridoo, Vendidos a Venda e em Processo









Com tampa de proteção e case artesanal

 
                                                        Bocal de Bambu e de PVC 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Dogville a terra das falsas alquimias!!!

Música para Ouvir enquanto lê

 Era uma vez Grace, uma mulher que descobre de modo duro que a cidade de bondade é algo relativo, Dogville é assim como nossas descobertas, o que se esconde por trás de tanta bondade e tanta necessidade de ajudar?! Talvez esta necessidade programada de ter retornos para recompensar atitudes que julgam generosas. Há pouco tempo conheci Dogville,assim como Grace fui tratada de maneira generosa na pequena cidade, bem vinda por necessidades específicas e por fim tornando escrava da sensação de suprir necessidades locais, mais cada vez mais, queriam mais, mais, mais e mais... É um câncer interno se desenvolvendo antes que se assine a carta de euforia.
A complexidade da descoberta não deve ser parte de uma tentativa de controle, apenas entendida, dentro desse complexo vamos nos deparar com algo muito desconhecido, e nos surpreender com posturas dilatadas pelo espaço mundano.
Um DELÍRIO, uma lógica por ibope, que radicaliza comportamentos chamado de IDEOLOGIAS, que acaba por controlar a vida íntima das pessoas e que repetido várias vezes por dia acaba por se tornar comum.
Mesmo desconectado e conectando eventualmente, sei que algumas questões sempre florescem na alma dos ouvintes da vida na terra, onde o céu paira na cabeça dos viajantes da lua e do sol pertencentes ao universo que rodeia a humildade de quem tenta ser o que às vezes é, mais adoecem na própria tentativa e autodestrói se compromissando a crer simultaneamente naquilo que não vê, sente que é depósito de saberes de coisas percebidas e de percepção de coisas que não percebem.
Não percebem por que estão distraídos com uma realidade invisível, crise do que passou a existir por mera afinidade de quem tem o potencial de criar, que por acaso acaba de criar um sobrevivente chocalhado na vida que rega tudo que se supre da linha exata da verticalidade, e que salta do olhar para a mente dos degraus flexíveis que limitam a expansão do físico ambiente que derivou ponta a ponta da própria marginalidade.
Quando a pessoa não conhece a intensão de informar ela se revolta com a própria falta de informação e constrói uma barreira pra ficar na resistência, defendendo-se.Caçadoras de erros, são portanto camadas de intensões que cruzam com efeitos e fenômenos mutantes, quando se quer muito algo com isso tem que aprender a aprender, primeiramente muito com pouco, pois é o que temos preservado nos tempos atuais.
Serão no futuro crianças aprendendo a decidir cedo que não querem envelhecer ou não quer sua qualidade de envelhecimento, alimentam-se de microchip, a sobra da herança humana virtual.
Versátil e sutil a dominância animal, ingênua e alienada diante da própria natureza, essa utopia que carregamos em contraste de nós mesmos.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Macramé

Macramé técnica de tecer fios manualmente
Este são os meus primeiros, aprendi a pouco tempo, posto em dedicação a todos os viajantes artesãos que compartilham um pouco de suas filosofias através da arte de dar nós...


 

 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ônibus lotado e Skype ligado


Queria se adiantar, colocar o tempo em ordem específica, mostrar exatamente o que aconteceu ao invés de meros relatos do que realmente aconteceu. Queria adiantar algumas pressas, não saber de alguns fatos que realmente não precisava saber, a verdade é que eu não sei por que me importo tanto. Colocar um lembrete importante nas mãos de uma desconhecida que se encontrava aos prantos, e em meio a isso conseguiu dar meio sorriso com o bilhete em mãos, se ao menos soubessem o que havia por trás do seu olhar, no mínimo cada um tomaria esta e outras atitudes, talvez bilhetinhos cairiam sobre seus ombros e a iluminação do ônibus finalmente teria uma utilidade cênica e as lágrimas um valor poético.
Imagino que deva ser conflituoso a mente lúdica saber de tantas soluções, saber tanto, mas tanto e passar o tempo tentando tentar, mas não chega a tentar achando que esta tentando.
Diz muitas coisas o tempo todo o que é o ser humano sem ego? Principalmente depois de ter feito uma pesquisa sobre egos, sobre o nome dos grandes atos de pessoas que praticaram grandes atos, pra se certificar de que não há em sí nada dessas sutis camadas em dosagens erradas.
Frequenta um quadrado caro com um espelho a sua frente, para se certificar de que não há erros de percepções da sua parte, assim pode dizer sobre erros de percepções de outras pessoas sabendo com toda certeza de que o seu ponto de vista está certo.
Vamos dizer por exemplo que ouro é natural, mas por ser enfatizado com “ambíceas” não brilha mais, pra mim se me vier com ouro vou dizer que há outras riquezas pra se desfrutar, afinal ninguém fica com ouro em casa, converte-se em dinheiro e gasta,assim parece ser mais vantajoso!
No final das contas em meio a tantas críticas se transformou em algo além de humano, algo que deixa sua ferramenta no bolso e sua vida no quarto sob paralisia corporal e rotatividade mental enquanto o mundo se suicida aos poucos. Assim termina o dia, o ônibus desliga e o Skype fecha.



domingo, 1 de fevereiro de 2015

Aprendendo a dizer NÃO

Música para ouvir enquanto lê 



Por que dizer NÃO é tão difícil?

Por que a pessoa é profissional está desempregado (a), solteiro (a), com dívidas, sem grana etc...
(generalizando qualquer situação que seja de ausência)

Diante da insatisfação pessoal e fragilidade de coisas creio que não há solução certa, verdade absoluta, perfeições!  Mas diante da imagem de si mesmo eu proponho uma reflexão pessoal partindo da seguinte questão:

Se a sua vida se mostra em movimento e o tempo precioso, por que e pra que tantos sacrifícios e muletas?

O Impecável emprego, namorado(a), casa e carro, todos em lançamentos novos 2015.
(não digo pra descartar, mas aprender a canalizar as energias que infelizmente se banalizam nessa imensidão publicitária e que na verdade as conquistas no final das contas estão totalmente ligadas).
Passa-se mais tempo trabalhando do que empregado ou mais tempo empregado do que vivendo, e isso reflete na vida pessoal que você constrói, então vamos focar em diversas linhas de pensamentos que resulta na origem de uma rotina profissional que pode manobrar toda sua vida, isto é aprender a conhecer o que aceita. 

Experiências pessoais na atual área de atuação ARTES

 Deparo-me com um período no qual vejo cada vez menos a profissão Arte levada a sério, geralmente a pessoa que se profissionaliza, logo de cara acaba por ter outro emprego, a famosa “seguradinha”  até conseguir se infiltrar, dai em diante  não se importa em ganhar um cachê a menos alí outro menos aqui... Afinal o outro trabalho apesar de não ser lá grande coisa sustenta melhor.
Por que será que isso acontece tão frequentemente?
Me deparo com lugares me chamando pra trabalhar com a equipe, ou compartilhar meu trabalho lá dentro, isto é, ganho recíproco,isto é ótimo! meu trabalho lucra o local, interessa bastante o que pode proporcionar de benefícios; Mas na hora de falar do orçamento, o entendimento é que estou querendo abusar do financeiro do local, eu e alguns profissionais da área que levam seu trabalho de ARTE a sério, seja como ator, pintor que seja, sofrem com esse mal da falta de consciência alheia.
Por encarar a Arte como parte da vida pessoal não como mero e banal glamour, possivelmente a única fonte de renda e único trabalho, existe um gasto pessoal de tempo de pesquisa, investimento em formação profissionalizante, alimentação, locomoção, material de trabalho e dinamismo para adequar-se a qualquer movimento de criação espontânea de maneira garantida, madrugadas e madrugadas  de trabalho,neste contexto  a arte não é algo a parte, paralelo pra distrair a cabeça das pessoas do cansaço do dia a dia e sim um campo que estuda e conecta todas as áreas do conhecimento, será que as pessoas que aceitam seu profissionalismo por uma mixaria tem consciência disso? Que existe um sindicato contendo tabela de valores mínimos que supostamente seria justo para os profissionais da área de Artes?!
Infelizmente estou tendo que ter a atitude de negar algumas propostas que entram pra lista dos absurdos em consciência de valorização, mais me parece golpe, gostam do currículo, chamam pra até 3 processos seletivos, mas esquecem de que não são apenas eles que estão procurando profissionais mas os profissionais também estão procurando o locais que se adequam para fazer seu trabalho, se alguns contratantes  soubessem que não bancam nem com o mínimo não tomaria postura de encarrar o profissional como “olho grande”, “descartável”.
Já trabalhei por valores inferiores ao meu profissionalismo em condições alienantes e o que noto é uma falta de consciência, eu proponho a atitude de reforçar o conhecimento da sua área de atuação, principalmente antes de sair por ai aceirando qualquer proposta de trabalho, quanto tempo você já demorou para poder realizar coisas incríveis em pouco tempo??? Isso é pensamento profissional, atuar no ponto da solução ao invés de ser mais um peão alienado que segue “cagação” de regras, na base do “está ruim, mas está bom!”a valorização começa pelo "autoreconhecimento", na postura, no que a pessoa acredita, claro que o retorno financeiro é de acordo com a realidade do lugar, mas se a realidade do lugar é séria quanto a trabalhos que realmente funcionam ,com certeza o acordo financeiro não será entendido de forma abusiva mas no mínimo valorizada, isso significaria um lugar de contratação ou o contratante que tenha uma essência viva e uma grande probabilidade de elevação de crescimento.

Aprender a dizer não, não é uma exigência avulsa e orgulhosa, é, portanto uma percepção do quanto sua vida está sendo doada, seu tempo, sua intelectualidade, toda sua construção, não há vaidade em dizer não para algo que não lhe dará lucros nem lhe é especial, depois que se aprende a dizer não a aceitação sem dúvidas não é manipulável e irá alimentar muito mais a evolução pessoal, afinal quem se permite ou não estar na situação é você, seja ela no trabalho ou na vida que continua fora dele. 

 Karina B.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Xamanismo Diário



Caí no universo de cada pessoa, o sonho que parece iludir ou envolver, seus motivos, suas travas, serão reais ou ilusões, ou ilusões reais? Meros papos caiçaras,viajantes, idealistas... a definição de estar liberto como principal argumento de suas trajetórias, a maturidade de um mestre no corpo de uma criança que ao longo da vida é transformado por padrões sociais e na tentativa de sair, cai-se na condição de esperma da sobrevivência no velho mundão moinho no qual as coisas são separadas entre claro e escuro, coisas minhas, coisas suas e de mais ninguém que esteja existindo dentro desta totalidade de amarras e libertações, a mente humana portanto não se doma com lousas de uma escola e os papéis não estão presos mais em cadernos depois que se aprende a ler e escrever, a vida respira palavras que se sustentam nas intensões da natureza.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Diversificam os Diversos



Fotografia Johnny Questions Jan. 2015

Fotografia Karina Barbosa Jan 2015

Um lugar onde ninguém se importa com a qualidade do envelhecimento,o homem quer humanizar,acha que está lucrando, busca por uma felicidade falsa, ditam super saudável alguém que não toma refrigerante e come couve, suco natural é considerado luxo, impera o capitalismo copiado do exterior em SP e o delírio da militância, enquanto a qualidade da vida mental cai para uma era do esbanjamento e a falta de consciência, um lugar onde o homem se perde no que se alimenta, se habitua com o próprio lixo e a escassez que o próprio provocou.
Reluzente os pequenos momentos da vida em que o homem se demonstra frágil quanto a sua existência e seus prazeres.
Em um dos momentos que compartilho foi uma de minhas primeiras pixações no quarto de um amigo, não disse quando fiz mas ele ao ver logo datou e passou verniz, bem como Joseph Beuys já apresentou o valor de uma “assinatura orgânica” existindo enquanto obra de Arte.
Eternizar é uma obsessão nata do psíquico, quem carece de algo ali outro aqui sempre tem um nome, cada nome uma definição em conceito...
Muito tempo dentro de um meio te inclui numa conduta gregária cega, por isso sou viajante, viajante de vários lugares no mesmo lugar por que encontro macro no micro, há muito o que se conhecer vindo de uma vasta e profunda fonte.

A NATUREZA POIS BEM É AMPLA E ABUNDANTE, ENSINA QUEM ESTÁ PREPARADO PARA APRENDER!!!

As pessoas insistem em me definir, paradoxal e idealista, mas tudo se resume a uma conduta de um resultado psicológico humano de coisas que categorizam e colocam dentro de leis sociais.

Aflorar sua consciência de diversidades é no mínimo respeitar pacientemente sua condição em vida, ser humano é ser humano, mas é neurótico, este segredo está sendo revelado como uma porta de comportamentos canalizados ao Xamanismo, a busca de cada um diversifica a diversidade nesta luta interna, cada um com seu karma.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O seu estilo de vida já foi projetado

Extraído do Site:


http://www.papodehomem.com.br/o-seu-estilo-de-vida-ja-foi-projetado

David cain




Estou de volta ao mundo do trabalho. Acabei em um trampo de engenharia com salário bem legal, e a vida parece que finalmente está voltando ao normal depois de nove meses viajando.
Por eu viver um estilo de vida bastante diferente enquanto estive fora, esta súbita transição à existência de trabalho “das 9-às-5“ tornou claro algo sobre ela que eu nunca tinha percebido.
Desde o momento em que o emprego foi oferecido a mim, eu fiquei notavelmente mais descuidado com o meu dinheiro. Não burro, só pensando um pouco menos na hora de puxar a carteira. Pequeno exemplo: estava comprando cafés caros de novo, apesar deles não serem minimamente tão bons quanto os excepcionais cafés brancos comuns da Nova Zelândia, e de eu não poder apreciá-los no pátio ensolarado de um café. Quando estava viajando, estas compras eram menos descuidadas, e eu as aproveitava melhor.
Não estou falando de compras grandes e extravagantes. Estou falando de gastos casuais, promíscuos, de pequena escala, em coisas que não acrescentam muito na minha vida. E olha que eu só vou receber daqui a duas semanas.






Em retrospecto, eu acho que sempre fiz nas épocas em que estive bem empregado — gastar alegremente nas épocas de “vacas gordas“. Ter passado nove meses vivendo como um mochileiro sem renda, eu não consigo não ficar mais atento a este fenômeno, agora que vejo ele acontecendo.
Eu acho que faço isso porque sinto ter readquirido uma certa estatura agora que sou novamente um profissional amplamente remunerado, o que parece me dar direito a um certo nível de esbanjamento. Há uma curiosa sensação de poder quando você coloca no balcão duas notas de 50 sem um traço de pensamento crítico. É gostoso poder exercer o poder do dinheiro quando você sabe que ele vai “crescer de novo“ bem rápido na sua horta.
O que eu estou fazendo não é nada diferente. Todo mundo parece fazer isso. De fato, eu acredito que apenas retornei à mentalidade consumidora normal depois de passar algum tempo longe dela.
Uma das descobertas mais surpreendentes que fiz durante a minha viagem foi que eu gasto muito menos por mês viajando por países estrangeiros (incluindo países mais caros do que o Canadá, onde moro) do que eu gastava quando tinha moradia e trabalho fixos. Eu tinha muito mais tempo livre, estava visitando alguns dos lugares mais bonitos do mundo, conhecendo gente nova a torto e a direito, estava calmo, em paz e tendo momentos inesquecíveis, e de alguma forma isso me custava muito menos do que o meu humilde estilo de vida e trabalho 9-às-5 em uma das cidades menos caras do Canadá.
Parece que o meu dinheiro rendia muito mais quando eu estava viajando. Por quê?

Uma cultura de desnecessários

Aqui no ocidente, uma cultura de gastos desnecessários foi propositalmente cultivada e mantida em público pelos grandes negócios. Empresas de todos os tipos de setores apostam alto na tendência do público de ser descuidado com o seu dinheiro. Elas tentam encorajar o hábito público de cometer gastos casuais ou desnecessários da forma que puderem.
No documentário The Corporation, uma psicóloga de marketing discutiu um dos métodos que ela usava para aumentar as vendas. A equipe dela conduziu um estudo sobre o efeito que os pedidos insistentes das crianças tinham sobre a probabilidade dos pais comprarem um brinquedo para elas. Descobriram que 20% a 40% das compras de brinquedos não teriam ocorrido se as crianças não tivessem enchido o saco dos pais. Uma a cada quatro visitas a parques de diversão não teria acontecido. Eles usaram estes estudos para direcionar o marketing dos seus produtos diretamente às crianças, incentivando-as a insistir aos seus pais que comprem.
Esta campanha de marketing sozinha representa milhões de dólares gastos graças a uma demanda que foi completamente fabricada.
“Você pode manipular os seus clientes a querer, e portanto comprar, os seus produtos. É um jogo.“ —Lucy Hughes
Este é somente um pequeno exemplo de algo que vem acontecendo há muito, muito tempo. As grandes empresas não ganharam seus milhões promovendo honestamente as qualidades dos seus produtos, elas ganharam ao criar uma cultura de centenas de milhões de pessoas que compram bem mais do que precisam e tentam afastar insatisfação com dinheiro.
Nós compramos coisas para nos alegrar, para não ter a sensação de ficar para trás em relação aos nossos semelhantes, para concretizar a visão infantil do que a nossa vida adulta seria, para comunicar o nosso status ao mundo, e por diversas outras razões psicológicas que têm muito pouco a ver com o fato do produto ser útil ou não. Quanta tralha você tem em casa e que não usa há mais de um ano?

O real motivo da jornada de trabalho de oito horas

A ferramenta definitiva das empresas para sustentar esse tipo de cultura é desenvolver as 40 horas de trabalho por semana como o estilo de vida normal. Com essas condições de trabalho, as pessoas precisam “viver“ à noite e nos fins de semana. Esta configuração nos deixa naturalmente mais propensos a gastar muito com entretenimento e conveniências, já que o nosso tempo livre é tão escasso.
Faz poucos dias que eu voltei ao trabalho, e já percebi que as atividades mais integrais estão rapidamente sumindo da minha vida: caminhar, me exercitar, ler, meditar e escrever.
A similaridade evidente entre estas atividades é que elas custam muito pouco ou nenhum dinheiro, mas exigem tempo.





Pausa contemplativa durante o dia? Não
Subitamente, eu tenho bem mais dinheiro e bem menos tempo, o que significa que eu tenho muito mais em comum com o trabalhador norte-americano típico do que tinha há poucos meses. Enquanto estava fora, eu não pensaria duas vezes antes de decidir passar o dia explorando um parque nacional ou parar por algumas horas para ler um livro na praia. Agora esse tipo de coisa está fora de questão. Fazer qualquer uma dessas coisas me tomaria um dia inteirinho do meu precioso fim de semana!
A última coisa que eu quero fazer quando chego em casa é me exercitar. Também é a última coisa que eu quero fazer depois do jantar ou antes de dormir ou assim que eu acordo, e esses seriam os únicos momentos possíveis para fazer isso num dia de semana.
Esse parece ser um problema simples com uma solução simples: trabalhar menos para ter mais tempo livre. Eu já provei para mim mesmo que posso ter um estilo de vida que me preenche com menos dinheiro do que eu ganho hoje. Infelizmente, isso é praticamente impossível na minha indústria, e em muitas outras. Ou você trabalha as suas oito horas por dia, ou não trabalha. Meus clientes e colaboradores estão todos firmemente fixados na cultura do horário de trabalho padrão, então não é praticável pedir para que ninguém me peça nada depois do almoço, mesmo que eu conseguisse milagrosamente convencer o meu próprio empregador a me dar esse horário.
O dia de trabalho de oito horas foi desenvolvido durante a revolução industrial na Europa do século 19, como uma trégua para os trabalhadores de fábricas que estavam sendo explorados com jornadas de trabalho de 14 ou até 16 horas por dia.
Com o avanço de tecnologias e métodos, os trabalhadores de todas as indústrias se tornaram capazes de produzir muito mais valor em menos tempo. Seria de se imaginar que isso nos levaria a uma diminuição das horas trabalhadas.
Mas o dia de trabalho com oito horas é muito lucrativo para grandes empresas, não graças à quantidade de trabalho realizada nessas oito horas (o trabalhador médio de escritório trabalha de fato por menos de três dessas oito horas), mas porque faz com as pessoas se tornem mais propensas a comprar. Fazer com que as pessoas tenham pouco tempo livre significa que elas vão pagar bem mais por conveniência, gratificação e qualquer outro alívio que possam comprar. Faz com que elas continuem assistindo televisão, e os seus comerciais. As mantém pouco ambiciosas fora do trabalho.
Fomos conduzidos a uma cultura projetada para nos deixar cansados, famintos por indulgência, dispostos a pagar muito por conveniência e entretenimento e, mais importante, vagamente insatisfeitos com as nossas vidas, a ponto de continuar querendo coisas que não temos. Nós compramos tanto porque sempre parece que tem alguma coisa faltando na nossa vida.
As economias ocidentais, particularmente a dos Estados Unidos, foram meticulosamente construídas com os preceitos da gratificação, vício e gasto desnecessário. Nós gastamos para nos alegrar, para nos recompensar, para comemorar, para resolver problemas, para aumentar nosso status e para afastar o tédio.
Você consegue imaginar o que aconteceria se todos os americanos parassem de comprar tantas paradas desnecessárias que não trazem muito valor duradouro para as suas vidas?

A economia entraria em colapso e nunca se recuperaria

Todos os problemas de conhecimento público da América, incluindo obesidade, depressão, poluição e corrupção, são o preço a se pagar pela criação e sustentação de uma economia de trilhões de dólares. Para a economia estar “saudável“, as pessoas não podem estar. Pessoas saudáveis e felizes não sentem que precisam de muita coisa que já não tenham, e isso significa que elas não compram um monte de porcarias, não precisam de tanto entretenimento e acabam não assistindo a tantos comerciais.





A cultura da jornada de trabalho de oito horas é a ferramenta mais poderosa para manter as pessoas neste mesmo estado de insatisfação na qual a resposta para qualquer problema é comprar alguma coisa.
Talvez você já tenha ouvido falar da Lei de Parkinson. Ela é geralmente usada em referência ao uso do tempo: quanto mais tempo você tem para fazer algo, mais tempo você vai levar para fazer aquilo. É incrível quanta coisa você consegue fazer em 20 minutos se 20 minutos é todo o tempo que você tem. Se você tem toda a tarde, provavelmente vai demorar bem mais para fazer a mesma coisa.
A maioria de nós trata o dinheiro da mesma forma. Quanto mais a gente ganha, mais a gente gasta. Não é que subitamente a gente precise comprar mais só porque estamos ganhando mais, é só que a gente pode, então a gente faz. De fato, é muito difícil para nós não aumentar o nosso padrão de vida (ou ao menos o ritmo de gastos) a cada vez que recebemos um aumento.
Eu não acho que seja necessário afastar-se de todo esse sistema feio e ir viver na floresta fingindo ser um surdo-mudo, como Holden Caulfield fantasiava. Mas com certeza seria bom que a gente percebesse o que o grande comércio realmente deseja que nós sejamos. Eles vêm trabalho por décadas para criar milhões de consumidores ideais, e eles conseguiram. A não ser que você seja uma verdadeira anomalia, o seu estilo de vida foi previamente projetado.
O consumidor perfeito está insatisfeito (mas esperançoso), desinteressado em desenvolvimento pessoal sério, altamente habituado à televisão, trabalhando em período integral, ganhando minimamente bem, abusando em seu tempo livre e, de alguma forma, apenas se virando com o que tem.
Acabei de te descrever?
Duas semanas atrás eu teria dito não, esse cara de jeito nenhum sou eu, mas se todas as minhas semanas passarem a ser como a última… eu posso estar me enganando.
Nota do editor: Este texto foi originalmente publicado noRaptitude.com e traduzido por nós com autorização do autor.

publicado em 07 de Abril de 2013, 10:52






David cain
David Cain escreve no Raptitude, um blog que oferece um olhar sobre a experiência humana.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Política Habitacional e Educação Para todos: Diante dessa farsa Faça você mesmo!!!

Pa-Ra-da

Nunca pensei que o sentimento do filme me proporcionaria os mesmos sentimentos de alguns trabalhos sociais anteriores, lugares onde o abandono é normal, o chamado anarquismo do submundo,onde atitudes como essa na experiência do Moinho (vide postagem http://kahartes.blogspot.com.br/2012/09/perspectivas-de-mundos.html) Que Infelizmente existe fora do campo de pensamentos de pessoas que aguardam por autoridades governamentais,onde a ação direta que considerada invisível é realizada, e pela doação por doação inverte-se nos valores invertidos e troca-se pela ação argumentativa que é papel na gaveta de gabinetes, eu portanto em meio a isso me senti iniciando um ato em atitude física e orgânica de incentivo, que mesmo com pouco impacto proporcionou uma experiência como esta, aconselho esta pesquisa que valeu muito a pena.

Incentivo a ir lá e fazer algo "que te saia da zona de conforto"
Pessoas que compactuaram comigo no ato
Lyu Somah
Lul Izzy
PH Jesus
além de pequenas contribuições alheias

Filme recomendado por Johnny Questions/Ótima indicação!!!