Desenho além de traços que revelam formas é visão de mundo, além de técnica é personalidade. Apresentando um momento que trancede o óbvio e o real. É um procedimento da criação de um mapa que constrói aquilo que se vê aquilo que sente e aquilo que é registrado a cada momento em um patamar diferente.
Perguntei recentemente se tudo parte do desenho, aparentemente sim, mas antes disso pode-se dizer que a origem disso sai da cabeça... Esta então foi à resposta. O resultado final apresenta mudanças, mas partiu inicialmente da mente. Que passa a ser a partir daí nosso manual de instruções. O desenho, portanto é uma passagem para o entendimento da interpretação do que esta sendo visto, mas não apenas pelos olhos e sim por você e seu corpo sentido.
O argumento em cima daquilo que se faz, pode ser forte e influenciador, verdadeiro ou não, depende do ponto de vista, mas será que o importante é o processo? ou o “como” a idéia é recebida aos outros olhos?!
Qual reconhecimento nós esperamos pelo fazer? Como entender essa era contemporânea?
Bem, não importa porque uma vez foi dito “viver ultrapassa qualquer entendimento”.
E se talvez deixássemos de utilizar técnicas já prontas e percebêssemos mais através da observação perceptiva?!
Seria mais interessante descobrir enigmas mentais, deixando de ser movidos a “outros” e finalmente deixar transparecer-nos livremente através de nossas Artes...
Aprendendo a “ver” desenho, desenvolvemos a capacidade de percepção dentro de um processo que se resume a entender, dialogando assim com qualquer meio. Reforçando sua relação com o mundo de forma menos “enjaulada”.
Somos, portanto professores aprendizes uns dos outros dentro e fora de qualquer instituição de ensino, em um processo identidário, motivados através do incentivo. Podendo assim também entender novas possibilidades e despertar a sede de aprender em muitos além de nós mesmos.
Escrito por: Karina
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Personagens
fotografias
O anel
Um aluno chegou a seu professor com um problema: -Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais? O professor sem olhá-lo, disse: - Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou: - Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu. - C...Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse: - Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. - Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel. O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: - Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. - 58 MOEDAS DE OURO! Exclamou o jovem. - Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente... O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que correu. - Senta, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse: - Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo. - Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Repense o seu valor!
Texto trabalhado com meus alunos
Texto trabalhado com meus alunos
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