A.M.E. Anônimos da Merda Educacional.
Quem está por trás do
que somos hoje?
Renomeei assim ironicamente “Anônimos” porque não os vejo
diretamente, mas sim os sentimos dia após dia. Anônimos e ao mesmo tempo
autores desta vida calculada em massa por aqueles que não os vemos. Talvez não parecesse
muito inteligente atingir uma mídia que impera sobre nossas cabeças e tentar
mover uma massa que acredita que tudo isso é normal, mas o método valeu a pena,
principalmente por ter experimentado da forma que foi. Afinal o “Acorda meu
povo, pra onde este vagão está te levando?” tem que existir no subconsciente
das pessoas.
Antes de qualquer argumento mais filosófico, gostaria de
citar um trecho de uma matéria do colunista Leandro Cruz que eu gostei
bastante, ele ressalta um conhecimento do Brasil sob uma perspectiva particular
de como seria se ele cedesse às visões impostas pela mídia.
“Se em vez disso eu visse televisão, talvez eu também acreditasse
nesse país que passa nas novelas e nos telejornais. Talvez eu até acreditasse
que nós devemos muito aos ruralistas. Talvez eu até acreditasse que nós
precisamos de uma hidrelétrica na Amazônia. Talvez eu até mesmo acreditasse que
eu preciso de um carro novo para não desaparecer. Talvez acreditasse que sem um
I-phone eu sou um perdedor. Talvez eu acreditasse em Papai Noel e nas mentiras
que andam contando sobre “desenvolvimento sustentável””.
(http://www.jornaldopovo.com.br)
Isso tudo anda me chamando a atenção, as pessoas estão
presas em um eixo criado por fatores externos que atingem desde os
direcionamentos da infância começando pela Educação que é sempre falha, afinal
ninguém ao menos se olha, ninguém ao menos se conhece, está todo mundo cego.
Bem vindo ao mundo do individualismo onde todos estão
entrosados e ao mesmo tempo sozinhos, totalmente ligados ao automatismo e cada
vez mais acreditando que estamos evoluindo, mas enquanto tudo parece evolução
tudo está sendo perdido e aceitar calados é o maior abstracionismo que eu já
presenciei nos meus 21 anos de existência.
Gritar talvez num resulte em grandes mudanças, mas como
disse um novo amigo:
“Ficar em silêncio não vai mudar nosso mundo perdido” (Lyu
somah )
http://lyusomah.blogspot.com.br
Esta manifestação então representa minha indignação. Para
alguns até pode parecer um surto pessoal, talvez até seja, porém é mais uma
perspectiva teórica de uma dimensão mundial abstrata. Mais um matrix.
Karina Barbosa
Karina Barbosa
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